sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O que acontece quando nossas emoções ficam guardadas no corpo

Artigo Original de Kate Bartolotta em The Good Men Project

Tradução Livre por Anne Rammi
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Nunca é tarde demais para prestar atenção nas emoções não expressadas que arquivamos no corpo, que se manifestam através de dores, desconforto e tensões.
Quando olhamos para a linguagem que usamos para falar das nossas reações emocionais, normalmente existe uma sensação física associada a elas: um caroço na garganta, borboletas no estômago, falta de ar, o peso do mundo nos ombros. Isso não é mera coincidência. Essas reações viscerais são mensagens do nosso corpo.
Chamamos de "conexão entre mente e corpo". Essas reações são associadas com o uso da mente - através de pensamentos positivos - para ajudar a melhorar o estado geral do corpo, sua imunidade e provocar sensação de bem estar. Embora usar a mente para atingir o corpo seja extremamente útil e preciso, não podemos ignorar que nosso corpo pode também ser uma forma de acessar e tratar nossas emoções mais escondidas.
A maioria de nós pode se lembrar de um tempo quando expressar uma emoção era desencorajado pelos adultos que nos cercavam. Pais ainda dizem para as crianças que "sejam valentes", ou "engulam o choro". Ou ainda diminuem suas sensações de dor com o clássico "não foi nada". Nossos corpos simplesmente gravam aquilo que acontece com nossas emoções - mesmo que tenhamos sido convencidos intelectualmente a lidar com elas, ou a ignorá-las. O impacto físico e emocional de dores e sentimentos não expressados é algo que perdura. Fica marcado.
Abaixo há uma ilustração de padrões típicos de emoções guardadas no corpo, reconhecidas pelas entidades de trabalhos corporais. Cada pessoa desenvolve também seus padrões individuais, mas esses são alguns dos padrões mias comuns:

Nossos corpos sabem das coisas que nossas mentes gostariam de se livrar. Das coisas que estão esquecidas em algum nível de consciência, estão sempre presentes concretamente no corpo. A boa notícia é que nunca é tarde para acessar esses assuntos, e que os resultados de um olhar para o corpo, podem afetar tanto o plano físico como o mental e emocional.

Alguns passos que você pode dar para liberar emoções mal resolvidas:
1) Encontre uma atividade física diária que você goste. Perceba, não se trata de "faça exercício". Cuidar do corpo é importante, mas a intenção aqui é ser feliz, através do olhar para o corpo. Portanto tem que ser alguma atividade que amamos fazer. É interessante também que seja algo que acalme um pouco a mente. Muitas pessoas encontram na ioga, nas corridas e outras atividades do gênero esse componente meditativo. Pode ser simplesmente uma caminhada silenciosa de dez minutos, onde você pode prestar atenção na sua respiração e outras sensações corporais.

2) Receber algum trabalho corporal com frequencia. Massagens terapeuticas são uma das formas mais efetivas de se liberar emoções guardadas. Quando alguém trabalha nos nódulos do pescoço, onde guardamos estresse e raiva por tanto tempo, as emoções começam a vir à tona. É comum ver clientes chorando nas mesas dos massagistas. É importante somente lembrar que os profissionais de terapias corporais não são psicoterapeutas, portanto são tidos como agentes auxiliares para liberar as emoções e iniciar o processo de cura, individual de cada um, que pode necessitar em outro momento de ajuda de outros profissionais.

3) Fazer do toque parte integrante de nossos relacionamentos primários. Isso soa simples, óbvio até. Mas infelizmente podemos nos deixar levar pela cultura do "não-me-toque". Menos e menos das nossas interações diárias envolvem o toque. Na medida que apoiamos nossas estratégias de comunicação nas mídias sociais e demais tecnologias, nossos relacionamentos tem menos contato corpo a corpo do que precisamos. Encoste nas pessoas, nos braços ou ombros, quando fala com elas. Cumprimente os amigos com um abraço. Vá jogar basquete com os amigos, ao invés de assistir na TV. Quando começarmos a compreender que não somos mentes presas dentro de um corpo, e sim mente e corpo atuando em perfeita harmonia, podemos começar a curar velhas feridas de uma forma mais profunda e duradora.

Júpiter, regente astrológico do Ano 2014


“A HUMANIDADE É CONSIDERADA O MEIO TERMO ENTRE OS DEUSES E AS BESTAS”(Plotino)
O GRANDE JÚPITER! Planeta regente do signo de SAGITÁRIO. É o maior planeta do nosso sistema solar, por isso falamos de expansão. E sendo assim, é um mito que precisa de um capítulo apenas para ele. Na verdade, um é muito pouco! Poderíamos escrever vários capítulos sobre JÚPITER, que na Mitologia é considerado o deus mais importante. 

É o deus do PANTEÃO OLÍMPICO e governante do Monte Olimpo, criou as OLIMPÍADAS e é também o deus do tempo, além de ser o sexto filho de SATURNO e RHEIA.

 SATURNO engolia seus filhos, porque soubera que seria afastado do trono por um deles, então esse seria também fatalmente o destino de JÚPITER, como foi o de seus outros dois irmãos, NETUNO e PLUTÃO. 

Mas não foi o que lhe aconteceu, pois sua mãe decidiu que queria ter um filho, então foi o único que nasceu deus! ZEUS, para os gregos. Seu mito foi uma preparação para o monoteísmo. Aí, começou-se a pensar em um único Deus. 

JÚPITER concentrou o poder de todos e se tornou o mais poderoso de todos os deuses. 

Com JÚPITER-ZEUS a lei e a ordem se fez e o desenvolvimento dos homens e dos deuses se estabeleceu dentro de um sistema estruturado. 

Isto, até virem PROMETEU e DIONÍSIO–BACO e construírem a próxima dinastia, que será a 4ª com a deposição de JÚPITER, vamos aguardar mais um pouco.

Quando RHEIA sentiu que seu filho ia nascer, bateu com os dedos no chão, fazendo com que dez espíritos das montanhas, correspondentes aos dez dedos que a ajudaram na hora do parto surgissem. Esses espíritos junto com três jovens CURETES que dançavam e batiam suas armas de bronze, fizeram muito barulho para que SATURNO não ouvisse o choro do bebê.

Assim sendo, JUPITERIANOS são considerados de muita sorte e SATURNINOS não devem se distrair. GAIA sua avó, também cuidou da sua criação junto com as NINFAS e a cabra AMALTÉIA. 

Além de ter sido criado por várias mulheres, também teve muitas (deusas e semideusas) e com elas diversos filhos. Teve também uma águia que o amava muito e o ensinou todas as coisas do céu e da terra. E era ela que carregava seus trovões. 

Era muito respeitado pelo seu imenso conhecimento. Sua simbologia são o CETRO numa das mãos, na outra o RAIO e nos pés a ÁGUIA.

Sua filha predileta é PALLAS-ATHENA, ou MINERVA, que nasceu de sua cabeça. Nasceu de partenogênese (sem um dos pais) e sem uma imagem feminina interior. 

JÚPITER também foi pai de MARTE, MERCURIO, HÉRCULES (Os Doze Trabalhos), APOLO e SELENE, que são gêmeos, entre outros. JÚPITER deu os mares a NETUNO, o mundo invisível a PLUTÃO (subterrâneo) e ficou com o céu e a terra. 

Mandou o pai para o TÁRTARO (lugar de tormento eterno) e mais tarde decidiu perdoá-lo, mandando-o ao Paraiso. Foi então considerado “O grande benevolente.”“Os deuses quando querem nos castigar atendem às nossas preces.” (Oscar Wilde)


Eis como chegou ao poder, tornando-se o senhor da Terceira Dinastia divina:

Chronos, o deus do Tempo, mitologicamente associado a Saturno, era o caçula dos Titãs, seres míticos que representam as forças cegas da natureza primitiva, filhos de Urano (o Céu) e Gaia (a Terra). Urano, senhor da Primeira Dinastia divina, dotado de um incrível poder de geração, fecundava sucessivamente sua esposa e multiplicou largamente sua prole. Gaia, porém, insatisfeita com as tiranias do marido, trama um plano, para o qual conta com a ajuda de seu filho mais jovem. E é assim que Saturno, com a afiada foice que lhe deu sua mãe, castra o próprio pai, interrompendo-lhe o fluxo fecundante.
Mutilado Urano, Saturno assume o poder, estabelecendo a Segunda Dinastia divina. Casa-se com sua irmã Reia, com quem tem seis filhos: Netuno, Plutão, Hera, Deméter, Héstia e Júpiter. Diante, porém, de uma profecia de Urano de que um de seus filhos haveria de expulsá-lo do trono, Saturno passa a devorá-los, à medida em que iam nascendo. 

O último dos filhos foi poupado desse destino por um ardil da mãe, que foge e dá à luz Júpiter, entregando a Saturno, em seu lugar, uma pedra envolta em panos de linho. Pensando ser o filho, Saturno engole a pedra, dando-se por satisfeito. Tempos mais tarde, desenvolvido e forte, Júpiter força Saturno a engolir uma bebida que o faz vomitar todos os filhos devorados que já nasce adultos. Inicia-se então uma terrível guerra, chamada de Titanomaquia: de um lado, Júpiter e os demais filhos, que, vomitados pelo pai, aliam-se ao irmão; do outro, Saturno e seus irmãos, os Titãs. Após dez anos de violentos combates, Júpiter expulsa os Titãs e assume definitivamente o poder, estabelecendo a Terceira Dinastia divina.


Podemos considerar que as três dinastias divinas (Urano, Saturno e Júpiter) representam as três distintas fases da criação do Universo:
Primeira Dinastia (Urano) - Cosmogenia - Fluxo ininterrupto de informações e vida; expansão; geração;
Segunda Dinastia (Saturno) - Esquizogenia - Limitação do fluxo gerador; aparação das arestas; restrição; solidificação;
Terceira Dinastia (Júpiter) - Autogenia -Desenvolvimento e evolução das idéias, estabelecimento final da ordem; organização.

Observe-se que o mito grego das Dinastias Divinas pode explicar, simbolicamente, a própria criação do Universo; porém, qualquer parcela ou fragmento desse Universo passará, em sua gênese, pelo mesmo processo. 

Por exemplo, um artista, ao conceber sua obra, terá, inicialmente, um fluxo de imagens ou idéias; depois, selecionará algumas dessas idéias, restringindo as possibilidades; finalmente, estabelecida a ordem, chegará à composição final. E assim, consciente ou inconscientemente, em questão de segundos ou durante anos, escritores, cientistas, poetas, etc., em seus processos de criação ou compreensão, atravessam essas três fases, simbolizadas pelas três dinastias.

A terceira e última fase, da Autogenia, relacionada a Júpiter, nos fala de expansão e ordem, da consecução definitiva dos objetivos, do estabelecimento de um novo status e de uma nova e melhor situação.

Astrologicamente, portanto, Júpiter está associado à expansão, à sabedoria e à fortuna.

Na Grécia, Júpiter era temido como o deus que lança raios. Mas era também adorado como aquele que distribui as riquezas, sendo também chamado de o grande beneficiador.
O ponto do mapa astrológico onde estiver Júpiter indicará a forma como realizamos e exercemos o nosso poder de expnsão; o ponto onde há um império sobre o qual nós vamos reinar. É também o ponto da fortuna, onde os nossos esforços tendem a ser mais facilmente recompensados. Mas, sobretudo, é o ponto de onde extraímos a Sabedoria, pois todo poder e toda fortuna serão vãos, exceto quando houver sabedoria.

Durante o Ano de 2014, sob a regência astrológico-arquetípica de Júpiter, o Cosmos nos convida a repensar o nosso poder de expansão e a forma como nós o estamos utilizando ou exercendo. Que esta forma seja sempre a mais sábia e a mais afortunada, para cada um de nós e para as pessoas que nos cercam.
Haroldo barros/PATRÍCIA ESTEVES 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

SUCO DE LIMÃO - GENGIBRE E suas Mistura Maravilhosa e o porque do Milagrosa?




Quem já ouviu falar sobre o Limão, e ao pesquisar descobrir diversas maneiras de o preparar e seus efeitos  a limonada com gengibre e folhas de hortelã,todos batidos no liquidificador,1 litro equivale:2 limões(com casca)só tirar o miolo,um pedacinho de gengibre sem casca e algumas folhas de hortelã (à gosto),e o importante é não adoçar com açúcar e sim com adoçante. Esse suco além de ser gostoso,principalmente bem gelado, é um emagrecedor, a combinação do limão com o gengibre é tudo de bom pra saúde agindo rapidinho, suco que aparentemente age como um detergente no nosso organismo quebrando uma boa parte da gordura dos alimentos que ingerimos,e também acelera o metabolismo.

Aprenda a fazer o suco de gengibre com limão

Ingredientes
· ½ limão
· 300 ml de água
· 1 colher (sopa) de gengibre em pedaços ou ralado
· Gelo a gosto
· Folhas de hortelã

Modo de fazer: Bata todos os ingredientes no liquidificador e depois coloque as folhas de hortelã para dar mais gostinho e aroma.

Dica da nutricionista: A nutricionista sugere acrescentar frutas, como ½ maçã ou 1 rodela de abacaxi. Mas atenção: "A bebida não é indicada para pessoas com estômago sensível ou com problemas de refluxo ou gastrite", alerta a especialista. Segundo ela, o ideal é consumir três copos do suco por dia.
Conheça os benefícios dessa combinação poderosa!
Como têm diversas propriedades emagrecedoras, o gengibre e o limão são muito eficientes para quem quer perder peso.
. A raiz e a fruta podem ser associadas em um chá quentinho ou um suco bem refrescante, ótima pedida para o verão! A nutricionista explica os benefícios de cada um para uma dieta eficaz. Confira:

As propriedades do gengibre
 Acelera o metabolismo e a queima de calorias 
·Detona a gordurinha abdominal 
 Melhora o funcionamento do intestino
Diminui a ansiedade
 Aumenta a sensação de saciedade
 Tem ação anti-inflamatória e combate a celulite

As propriedades do limão
Termogênico e diurético, ajuda a emagrecer e reduz o inchaço                                                           
 Efeito desintoxicante, elimina as toxinas do organismo                                                                     
 Ajuda a evitar o acúmulo de gordura.                                                                                               
Tem propriedades que diminui a fome.
A nutricionista lista os principais motivos:
Créditos: Shutterstock
Dica é adicionar duas colheres de gengibre ralado em uma garrafa d’água para beber durante o dia (Shutterstock)
  • Queima toxinas – ele estimula as enzimas do fígado a trabalhar e eliminar toxina. Quando isso acontece, o sinal da saciedade vem muito mais rápido, deixando a pessoa mais satisfeita e evitando comer demais.

  • Tem ação termogênica - Quanto menos toxina, a célula trabalha melhor, deixando o metabolismo acelerado e apressando a queima de calorias. Isso faz com que a pessoa perca essas medidas mais facilmente ao longo do dia.

Combate a celulite

É o grande truque para quem odeia as marquinhas pelo corpo. “Ele tem ação anti-inflamatória que ajuda muito a manter a pele lisa e sem celulite. Sempre recomento um suco bacana para ajudar a fugir delas”, conta Flávia. A receita: para uma medida de água, adicionar folhas de uma couve, capim limão fresco a gosto, um punhado de Goji Berry, uma colher de semente de chia, e um pedaço de menos de 3 cm de gengibre.

Gengibre contra a gripe

“Ele é um dos melhores anti-inflamatórios naturais que existem. Tem forte ação na imunidade e permite abreviar várias doenças de caráter inflamatório, além de evitar doenças cardiovasculares, diabetes e outras”. Ou seja, é um grande aliado da saúde!

Outros benefícios

  • Diminui gases - A sugestão da nutricionista é para que, quando abusar de comidas que estimulam a formação de gases (como o feijão), colocar gengibre na salada.
  • Diminui o enjoo - Isso significa que pode ser aliado das grávidas no início da gestação, além de ajudar quem anda de navio, que pode sentir o incômodo do balanço do mar.

CANOVA






Macrófagos e seus produtos enumerados acima são importantes na fase de indução, inflamação, reorganização e reparo dos tecidos; também realizam funções efetoras.
Baseado no livro “Imunologia”, de Roitt.
http://www.canovadobrasil.com.br/pt/atuacao-do-medicamento

A Canova do Brasil é uma empresa nacional, sediada em Curitiba – Paraná, detentora da patente internacional do medicamento desde maio de 2001, garantindo os direitos de produção e comercialização do Canova no Brasil e em outros países. Desde 1998 a Canova do Brasil desenvolve estudos e pesquisas científicas para a comprovação da eficácia e da não toxicidade do medicamento.

Medicamento Canova
O medicamento Canova é um imunomodulador de formulação homeopática, diluído e dinamizado, que não apresenta toxicidade e é indicado nas patologias onde o sistema imunológico encontra-se comprometido, induzindo a auto-regulação do organismo.
Esse medicamento - apresentado na forma de gotas, inalante e flaconetes - se caracteriza por diluições dinamizadas e associadas conhecidas da Farmacopéia Brasileira.

Informações AdicionaisDesde 1998, a comercialização do medicamento Canova está regulamentada pelo Decreto n° 79.094/77, como Fórmula Magistral. A produção e comercialização do medicamento homeopático Canova está de acordo com o texto descrito na Lei n° 5.991 / 73 que “dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos”.O medicamento Canova está listado e regulamentado pelo FDA - Food and Drug Administration, dos Estados Unidos, desde Março de 2001, sob o código 12655.

Medicamento Imunomodulador Canova
Nas últimas décadas a medicina homeopática obteve notável reconhecimento na procura de novas soluções terapêuticas para a prática médica. No Brasil, a Homeopatia, que é reconhecida como especialidade médica desde 1980, propõe-se colocar ao alcance dos pacientes e da classe médica, medicamentos de baixo custo e que apresentem baixa toxicidade.
Avanços importantes têm nos permitido o desenvolvimento de opções de tratamentos que potencializam as respostas biológicas, principalmente no sistema imunológico, sendo incontestável sua eficiência terapêutica.

Mecanismos de Ação do Medicamento Canova
Modificações moleculares nos macrófagos que justificam a ação do medicamento Canova e os achados clínicos da prática médica diária

1) Diminuição da produção do Fator de Necrose Tumoral – alfa (TNF)
A produção desse fator ou citocina é elevada em algumas doenças crônicas, como câncer, AIDS, artrite reumatóide, etc. Essa produção elevada tem como conseqüência falta de apetite, dores musculares, perda de massa corporal. Após o tratamento com o medicamento Canova essa primeira modificação molecular é percebida rapidamente na clínica, pelo retorno do apetite, diminuição das dores, recuperação da massa muscular.

2) Aumento da produção de Óxido Nítrico (NO)
Molécula que permite um mecanismo de defesa inespecífico eficaz, resultando na diminuição de infecções. O NO é uma molécula reativa que oxida outras moléculas, principalmente as bicamadas lipídicas que constituem as membranas plasmáticas de outras células. Portanto, destruindo as membranas, as células são destruídas, são lesadas. Esse mecanismo é eficiente contra células tumorais, células portadoras de vírus, parasitas intracelulares como a Leishmania, Cândida, etc. Após o tratamento com o medicamento Canova essa segunda modificação molecular é percebida rapidamente na clínica pela redução das doenças oportunistas.

Eficácia e Segurança Comprovadas
O medicamento imunomodulador Canova® se enquadra no conceito de medicamento homeopático, pois sua técnica de produção é baseada nos princípios ditados por Hannemman, criador da Homeopatia. É amplamente usada pela medicina européia há mais de duzentos anos e que responde atualmente por 40% do mercado americano. São cinco substâncias básicas que são adicionadas entre si em etapas progressivas nos moldes homeopáticos através de uma técnica chamada sucussão, seguidas de diluição.


Imunomodulador
O medicamento homeopático Canova® é um imunomodulador, conforme se demonstrou claramente nos estudos científicos realizados em diversas Universidades Brasileiras. Deve ser utilizado em patologias nas quais o sistema imunológico esteja comprometido ou quando seja requerido uma ação mais efetiva desse sistema. Várias são as situações médicas em que o sistema imunonógico se encontra afetado, como parasitoses crônicas, doenças infecciosas e inflamatórias e quadros neoplásicos. Nestas situações clínicas é comum que o organismo aumente a produção de uma substância denominada Fator de Necrose Tumoral (TNF), a qual, em excesso, passa a ter efeito tóxico sobre o organismo, produzindo um quadro clínico dramático e de conclusão, muitas vezes fatal, chamado caquexia. Uma das ações mais potentes do medicamento Canova® é justamente a de modular a produção desta substância, também conhecida como TNF-alfa.

Linhas de PesquisaO medicamento Canova® começou a receber estudos científicos e sistemáticos de Universidades Brasileiras a partir de 1998. Duas linhas de pesquisas foram iniciadas então:
a) Funcionamento do medicamento;
b) Segurança do medicamento.

SegurançaTarefas foram distribuídas em diversos centros de pesquisas, embora, naturalmente a maior parte delas se concentrasse perto da sede da empresa gestora do medicamento, no Paraná. Assim foi demonstrado que o medicamento Canova® não tem DL 50, nem genotoxicidade ou mutagenicidade. Satisfez-se assim a preocupação com a segurança. Também foram iniciadas pesquisas que explicassem como o medicamento funciona e percebeu-se que sua ação central se dá sobre uma célula do sistema imunológico chamada macrófago. Estas células são encontradas em todo o corpo humano (p.ex.: pele, vísceras, vasos sangüíneos, pulmões, tecidos de preenchimento) e são células de defesa. Observou-se que o medicamento homeopático Canova® atua nos macrófagos, induzindo a mudança do estado de repouso em que se encontram para se tornarem células ativadas. Seu metabolismo se torna mais intenso, elas se tornam maiores, ao tempo em que também atuam ativando outras células do sistema imunológico, ou as substituindo funcionalmente quando ausentes, justificando assim, a melhora clínica dos pacientes.

AdministraçãoDesde o início de sua elaboração uma grande quantidade de conhecimento e experiência foi acumulada sobre este medicamento, mas de forma assistemática e transmitida de forma oral entre alguns profissionais que o usaram ao longo de tempo. Com a constituição da empresa Canova® do Brasil, que passou a administrar o medicamento Canova®, buscou-se sistematizar este conhecimento, sempre dentro dos princípios da medicina baseada em evidências. O medicamento é habitualmente administrado por via oral, inalado ou flaconetes. Por não ter qualquer toxicidade é um medicamento seguro por qualquer via que seja utilizada para introduzí-lo no organismo.

Estudos e PesquisasAs pesquisas realizadas nas Universidades Federal do Paraná e Federal do Pará, demonstraram a ausência de DL 50 e de genotoxicidade e mutagenicidade. Os estudos em vários centros de acompanhamento de pacientes, com avaliação clínica, laboratorial e de mensuração de qualidade de vida, confirmam estes achados das Universidades citadas, garantindo que, além de eficaz, o medicamento homeopático Canova® é seguro para consumo humano.
Os estudos conduzidos pelo Professor Rommel Burbano, da Universidade Federal do Pará, publicados no Genetics and Molecular Research; 2(2): 223-228; (2003), demonstram que o medicamento homeopático Canova® não tem efeito genotóxico e tampouco mutagênico, isto é, não é tóxico ao material genético, nem causa alterações nos cromossomas do organismo.
Os estudos realizados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, mostraram a ação hepatoprotetora do medicamento homeopático Canova® sobre os pacientes que se submeteram ao tratamento com uso concomitante de antiretrovirais e medicamento Canova®. Tais resultados, comprovados também nos estudos clínicos realizados em diversos locais do país e além-mar, sugerem fortemente que se deva aliar o medicamento homeopático Canova®, quando se prescrever tratamentos com antiretrovirais.
O uso concomitante com quimioterápicos leva a uma diminuição significativa do efeito nocivo desses tratamentos, como náuseas, vômitos, queda de cabelo, mal estar geral. O medicamento Canova® contribui para uma melhor aderência aos processos terapêuticos convencionais, tais como, quimioterapia ou radioterapia.

Acompanhamento; O medicamento homeopático Canova® dever ser comercializado com exigência de prescrição médica, pois as indicações clínicas para a posologia desse medicamento, são específicas e exigem um acompanhamento médico continuado com avaliação de evolução clínica, laboratorial e de imagem indicada para cada caso.
Não deixe de acessar os resultados das pesquisas científicas realizadas em Universidades Brasileiras e cujos trabalhos científicos foram aceitos e publicados em revistas indexadas internacionais.

Trabalhos Publicados em Revistas Internacionais Indexadas
1. Analysis of IL-2, IFN-g and TNF-a production, a5b1 integrins and actin filaments distribution in intraperitoneal mouse macrophages treated with homeopatic medicament. Piemonte MR, et al. Journal of Submicroscopy Cytology and Pathology; 3: 255-263; (2002).
2. The anticancer homeopathic composite “Canova Method” is not genotoxic for human lymphocytes in vitro. Seligmann IC, et al. Genetics and Molecular Research; 2(2): 223-228; (2003)
3. Immunomodulatory effect of Canova medication on experimental Leishmania amazonensis infection. Pereira WKV, et al. Journal of Infection; 51, 157-164; (2005).
4. Histopathological and immunophenotyping studies on normal and sarcoma 180-bearing mice treated with a brazilian homeopathic medication. Sato DYO, et al. Homeopathy 94, 26-32; (2005).
5. Phagocytosis, endosomal/lysosomal system and other cellular aspects of macrophage activation by Canova medication. Lopes, L, et al. Micron, 37, 277-287 (2006).
6. Canova, a Brazilian medical formulation, alters oxidative metabolism of mice macrophages. Oliveira CC, et al. Journal of Infection, 52, 420-432. (2006) .
7. Activation of bone marrow cells treated with Canova in vitro.Abud A. et al. Cell Biology International, v. 30, issue 10, 808-816; (2006).
8. Biochemical Responses in Mice Experimentally Infected with Paracoccidioides brasiliensis and Treated with Canova. Takahachi G. et al. Brazilian Archives of Biology and Technology, v. 49, n. 6: pp. 897-903; (2006).
9. In vivo and in vitro effects of the Canova medicine on experimental infection with Paracoccidioides brasiliensis in mice.Takahachi G. et al. Indian Journal of Pharmacology, v. 36, issue 5, 350-354; (2006).
10. Action of the medicine Canova® on peritoneal resident macrophages infected with Trypanosoma cruzi. Oliveira V. et al. Acta Sci. Health Sci. Maringá, v. 30, n. 1, p. 33-39; (2008).
11. Differentiation of Human Monocytes in Vitro Following Exposure to Canova in the Absence of Cytokines. Pretorius E. et al. Ultrastructural Pathology, 32:147-152; (2008).
12. Changes of RAPD profile of Trypanosoma cruzi II with Canova and Benznidazole. Aleixo D. et al. Homeopathy, The Faculty of Homeopathy, 97, 59-64; (2008).
13. Lymphocyte proliferation stimulated by activated human macrophages treated with Canova. Burbano, R. et al. Homeopathy, vol. 98, n. I; (2009).

Dissertações e Teses Defendidas em Programas de Pós-Graduação Strictu Senso
As dissertações e teses contidas nesta página estão a disposição nas bibliotecas das respectivas universidades (UFPRUFPAUERJUEM). Abaixo disponibilizamos o resumo dos mesmos.
1. Alterações Estruturais em Macrófagos Peritoneais de Camundongos Tratados com o Método Canova. UFPR - 2000 - Piemonte, M.R. :: A autora demostrou que, sob a ação do medicamento Canova, ocorre alteração na distribuição de alguns receptores de membrana e diminuiu a produção do TNF alfa.
2. Efeitos do Medicamento Método Canova sobre aspectos funcionais de macrófagos. UFPR - 2002 - Godoy, L. :: A pesquisa demonstrou que macrófagos tratados com o medicamento Canova, aumentam de forma significativa a fagocitose de Trypanosoma cruzi epimastigota e Saccharomyces cerevisiae. Também houve um pequeno aumento, mas constante e significativo na produção de Óxido Nítrico, na presença ou não de parasitas intracelulares.
3. Efeito do Método Canova sobre os Parâmetros Leucocitários em camundongos normais e portadores de Sarcoma 180. UFPR - 2002 - Sato, D. :: O trabalho mostrou que, o tratamento com Canova de camundongos portadores de sarcoma, aumentou de forma significativa o número de monócitos e linfócitos no sangue periférico, entre eles os de células B, CD4, CD8 e, principalmente NK.
4. Estudo Histopatológico do Sarcoma 180 de camundongos tratados com medicamento homeopático Método Canova. UFPR - 2002 - Wal, R. :: Essa pesquisa mostrou que diminuiu o volume tumoral dos animais portadores de sarcoma tratados com o medicamento Canova. Esses tumores tratados desenvolvem, de maneira significativa, um infiltrado leucocitário peritumoral e fibrose peritumoral. Alguns nódulos remanescentes, após a avaliação histopatológica, mostraram regressão tumoral, com ausência de células cancerosas e presença apenas de área necrótica central delimitada por fibrose.
5. Macrófagos ativados com o Método Canova em interação com Toxoplasma gondii. UERJ - 2002 - Fuentes, J. :: Essa pesquisa mostrou que o medicamento homeopático Canova atua na interação parasita-macrófagos, demonstrando que ocorreu diminuição da infecção de macrófagos por T.gondii quando tratados in vitro e/ou in vivo com o medicamento Canova.
6. Estudo cromossômico de linfócitos humanos tratados com o Método Canova bem como a ação do mesmo no ciclo celular (G1, S, G2, M). UFPA - 2003 - Seligman, I.C. :: Este trabalho avaliou linfócitos humanos tratados com o medicamento Canova, estimulados por fitohemaglutinina. Comprovou a não toxicidade do medicamento. A metodologia empregada avalia o efeito do medicamento Canova sobre o DNA, mostrando que o medicamento não apresenta mutagenicidade nem genotoxicidade.
7. Efeito Imunomodulador do Medicamento Canova na Infecção Experimental por Leishmania Amazonensis. UEM - 2003 - Vieira, P.W.K. :: Esta pesquisa investigou o efeito do medicamento Canova na infecção experimental por Leishmania amazonensis em camundongos. Os resultados in vitro mostraram que o medicamento Canova reduziu o índice de infecção e estimulou a produção de Óxido Nítrico. Nas infecções in vivo demonstrou que o tratamento com o medicamento Canova reduziu acentuadamente a lesão nas patas dos camundongos. Estes resultados indicam que o medicamento Canova modula a infecção experimental por Leishmania, controlando a progressão da infecção e limitando a sua disseminação.
8. Efeitos do Medicamento Homeopático Canova no Sistema Endossomal / Lisossomal e Corpos Lipídicos de macrófagos. UFPR - 2004 - Lopes, L. :: Essa pesquisa demonstrou que macrófagos tratados têm maior capacidade de se espraiarem, fagocitarem microorganismos. A atividade da fosfatase ácida de macrófagos tratados com o medicamento Canova está aumentada, assim como o sistema endossomal/lisossomal destas células. Por outro lado, a atividade da enzima fosfatase ácida resistente ao tartarato, diminui com o tratamento. Estes resultados demonstram que o medicamento Canova aumenta a efetividade dos macrófagos tratados.
9. Ação in vitro do medicamento homeopático Canova em células de medula óssea de camundongos. - UFPR - 2005 - Abud, A.P.R :: Este trabalho teve como objetivo verificar os efeitos do composto medicamentoso homeopático Canova sobre células do estroma da medula óssea de camundongos (aderentes) cultivadas in vitro. As células ficaram ativadas após o tratamento e aparecerem ninhos de células (multiplicação e diferenciação) sobre a camada aderente.
10. Ação do medicamento homeopático Canova na cicatrização no dorso do camundongo, após incisão e sutura: uma avaliação macro e microscópica. UFPR - 2005 - Dieter, M. F. :: O tratamento com o Canova acelerou a cicatrização e diminuiu a inflamação da incisão no dorso de camundongos. Também diminuiu a celularidade, dificultando a formação de cicatriz hipertrófica.
11. Pacientes HIV/AIDS tratados com o medicamento homeopático Canova, melhoram índices laboratoriais, clínicos e de qualidade de vida. UFPR - 2005 - Stroparo, E. :: Esse trabalho avaliou a evolução longitudinal de pacientes HIV/AIDS+, depois de um e depois de seis meses de uso do medicamento Canova, concomitante ou não com o uso de medicamentos convencionais. Concluiu-se que o tratamento permitiu uma melhorora nos seguintes parâmetros: aumento do apetite e da energia disponível para rotina diária; diminuição da dor e depressão; diminuição das infecções oportunistas; aumento do n° de linfócitos CD4 e do n° total de eritrócitos, conduzindo a um aumento da qualidade de vida.
12. Recuperação de pacientes com HIV/AIDS em Botswana, África, com o uso do medicamento homeopático Canova. UFPR - 2005 - Di Bernardi, R. P. :: Este estudo demonstrou que o tratamento com o medicamento homeopático Canova foi altamente efetivo na redução da sintomatologia e na melhora da qualidade de vida dos pacientes com HIV/AIDS, uma vez que, recuperou parâmetros como: percepção geral de dor, apetite, capacidade para a realização de pequenos esforços e absenteísmo. Os resultados mostram uma mudança significativa em cada parâmetro de qualidade de vida avaliado, já no primeiro mês de tratamento, sendo que esses ganhos se mantiveram após os dezoito meses do uso do medicamento Canova.
13. Avaliação de medicamentos homeopáticos em macrófagos peritoneais de camundongos. - UFPR - 2005 - Oliveira, S.M. :: Este trabalho pesquisou os efeitos do tratamento in vitro de sete medicamentos homeopáticos, amplamente usados, em diversas potências (diluições) sobre os macrófagos. Concluiu que diversos medicamentos homeopáticos agem através de macrófagos. Possível via de ação desses medicamentos no organismo seria através de respostas Th1 e/ou Th2, por exemplo Belladona CH 200 estimula a produção de interferon (Th1) e Mercurius CH 200 estimula a produção de interleucina 4 (Th2). O medicamento homeopático Canova possui ação diferente dos medicamentos que o compõe, quando analisados isoladamente. Potências diferentes de uma mesma substância são medicamentos diferentes, induzindo respostas diferentes.

Trabalhos Publicados emCongressos Nacionais e Internacionaiscom Aprovação de Referees (Árbitros Científicos)
1. “Estudo Clínico Randomizado Placebo Controlado para avaliar a eficácia e segurança do medicamento Canova, na terapêutica de pacientes portadores de HIV/Aids em uso de antiretrovirais”. IV Brazilian Symposium on HIV Research, 2001. Publicado no The Brazilian Journal of Infections Diseases, Agosto de 2001. Sasaki, M.G.M. et al.
2. “Estudo Clínico Multicêntrico de Pacientes com HIV/Aids submetidos a tratamento com o Imunomodulador Canova, associado com Antiretrovirais”.XXXVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Foz do Iguaçu, 2002. Berbert, A.A. et al.
3. “Effects of Canova on mouse peritoneal macrophages”. XIX Congress of Brazilian Society of Microscopy and Microanalysis; Caxambu/MG, 2003. Kurogi, A.S. et al.
4. “Effects of Canova on mouse peritoneal macrophages oxidative metabolism”. XII Congresso da Sociedade Brasileira de Biologia Celular e IX Congresso da Sociedade Iberoamericana de Biologia Celular, 2004, Campinas/SP. Oliveira, C. C. et al.
5. “Efeitos do Canova em Macrófagos Peritoneais de Camundongos”. VIII Encontro Internacional de Pesquisa em Homeopatia, 2004, São Paulo. Kurogi, A. S. et al.
6. “Dinamic of lipid bodies in Macrophages Activation by Canova, observed by Confocal and Transmission Electron Microscopy”. Simpósio Temático sobre Patógenos Plantas Medicinais e Técnicas Avançadas em Microscopia. Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanálise - Salvador / Bahia - 2004. Lopes, L. et al.
7. “Imagens em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) de Sangue de Pacientes Hiv/Aids+ de Gabane, Botswana, África". Encontro Brasileiro de Estudantes Angolanos, 2004 - Curitiba. Oliveira, C. C. et al.
8. “Detection of Nitric Oxide and Inducible Nitric Oxide Synthase in Macrophages treated with Canova”. Simpósio Temático sobre Patógenos, Plantas Medicinais e Técnicas Avançadas em Microscopia. Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanálise, Salvador / Bahia - 2004. Oliveira, C. C. et al.
9. “A homeopathic medication improved adhesion of mice bone marrow adherent cells”. XX Congresso da Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanálise. Brazilian Journal of Morphological Sciences - Águas de Lindóia - 2005 - Abud, A.P.R. et al.
10. “Detection in mice treated in vivo with Canova medication”. XX Congresso da Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanálise. Brazilian Journal of Morphological Sciences - Águas de Lindóia - 2005 - Oliveira, C.C. et al.
11. “The effects of a homeopathic medicine on mouse macrophages”. Molecular Biology of the Cell - 42nd American Society For Cell Biology Annual Meeting in San Francisco, Ca, USA.- 2002. Oliveira C.C. et al.
12. “Immunomodulation in Sarcoma-180 Bearing Mice”. Cell and Molecular Biology of Cancer, Swiss Institute for Experimental Cancer Research. 2002. Wal; R. D. et al.
13. “Homeopathic Drugs Screennig in Macrophages Culture”. International Research on Homeopathy - Improving the success of homeopathy, Londres - 2006. Oliveira S. M. et al.
14. “Canova Modifies Mice Macrophages Gene Expression”. International Research on Homeopathy - Improving the success of homeopathy, Londres - 2006. De Oliveira C.C. et al.
15. “Canova and Botswana, Africa: A better quality of life in HIV/AIDS achieved through Homeopathy”. International Research on Homeopathy - Improving the success of homeopathy, Londres - 2006. Di Bernardi, R. P. et al.
16. “Introducing a Homeopathic Medication in Signaling Growth Factor Enhancing”. International Research on Homeopathy - Improving the success of homeopathy, Londres - 2006. Cesar, B. et al.
17. “Homeopathic Medication Action on Mice Bone Marrow Cells”.International Research on Homeopathy - Improving the success of homeopathy, Londres - 2006. Abud, A.P.R. et al.
18. “Improvement of Brazilian HIV/AIDS Patients with a Complex Homeopathic Treatment”. International Research on Homeopathy - Improving the success of homeopathy, Londres - 2006. Stroparo E. et al.

Trabalhos Clínicos
1. “Estudo Clínico Randomizado Placebo Controlado para avaliar a eficácia e segurança do medicamento Canova, na terapêutica de pacientes portadores de HIV/Aids em uso de antiretrovirais”. 2001 - Hospital de Clínicas da UFPR - Sasaki, M.G.M. et al.
2. “Imunomodulador Canova - Aids e qualidade de vida”. Prefeitura Municipal de São Lourenço, MG, Serviço de DST-Aids, em 2002. Brito, D. J. M.
3. “Estudo Clínico para Avaliação do Imunomodulador Canova na Terapêutica de Pacientes Oncológicos considerados FPT - Fora de Possibilidade Terapêutica”. Fundação Amor, Entidade Filantrópica de Combate a Dor do Câncer, Juiz de Fora/MG, 2002. Cabral, M.P. et al.
4. “Estudo Clínico Multicêntrico de Pacientes com HIV/Aids submetidos a tratamento com o Imunomodulador Canova, associado com Antiretrovirais”.Berbert, A.A. et al.
5. “Qualidade de vida e tratamento de câncer ou Aids com o Imunomodulador Canova”. 2004. Castanheira, P. et al.
6. “Avaliação do uso do Imunomodulador Canova em pacientes com câncer resgatando formas terapêuticas que possam garantir melhor sobrevida com qualidade de vida”. Castanheira, P. et al.
7. “Pacientes HIV/AIDS+ tratados com o Medicamento Homeopático Canova: Estudo Prospectivo Observacional em Índices Laboratoriais, Clínicos e de Qualidade de Vida”. Stroparo E. et al.
8. “Recuperação de pacientes com HIV/AIDS em Botswana/África, com o uso do Medicamento Homeopático Canova”. (Aprovado no CEP - SCB - UFPR - 008/03) Bernardi, R.P. et al.


Trabalhos Premiados
1. “Efeito do Medicamento Homeopático Canova em Camundongos Normais e Portadores de Tumor Sarcoma 180”Autores: Sato, D. et al - 2005 Evento: XIII Jornadas de Jovens Pesquisadores da AUGM - Associação de Universidades Grupo Montevidéo, Catedra Unesco/AUGM de Cultura e Paz. Premiação: Melhor trabalho do evento.
2. “Efeito do Medicamento Homeopático Canova em Macrófagos Alveolares Humanos”Autores: Azambuja, A. P. et al, 2000.Evento: XI Congresso Científico do Hospital de Clínicas do Setor de Saúde da UFPR - “Qualidade de Vida no III Milênio”Premiação: Certificado de Menção Honrosa.
3. “Avaliação por Microscopia Eletrônica da Ação do Medicamento Canova em Macrófagos Alveolares Humanos”Autores: Mariano, V.C. et al.Eventos: EVINCI 2001 - UFPR e ENEM 2002 - UFPRPremiação: 1° LUGAR - Melhor trabalho apresentado.

Mantenha-se saudável no Verão




No Verão, a energia vital é exuberante como o sol do meio-dia, irradiando o seu calor  em todas as direções. A semente que se tornou planta na Primavera começa a ter botões, flores e frutos.
Tal como as plantas, também as pessoas desabrocham nesta época: vestem pouca roupa, mostram-se, desfrutam do calor, vivem sem esforço.
Cada pessoa tem em si um Sol, representado pelo coração que produz alegria e irradia calor humano através dos sentimentos.
Na Medicina Tradicional Chinesa o Verão corresponde ao elemento Fogo e envolve principalmente o órgão Coração e a víscera Intestino Delgado.
Qualquer problema relativo à troca de calor humano revela desequilíbrios no Fogo.
Se estamos eufóricos, demasiado excitados, ou fechados e sisudos, e se os nossos ouvidos misturam os sons e a nossa língua não exprime com facilidade o que queremos dizer, isso significa que os movimentos normais do coração estão desregulados.
Para os chineses, coração e mente são a mesma coisa – os pensamentos são movimentos do coração e o coração é o soberano do corpo-mente-espírito.
Quando o Fogo está em equilíbrio dá-nos bons pensamentos, boa vontade, bons sentimentos e facilidade de comunicação, tudo regido por uma alegria essencial à nossa vida.
Para os chineses, o sentimento Alegria é expresso através do Coração.
Porém, quem ri à  toa mostra problemas no elemento Fogo.
Também quem conta piadas compulsivamente,  quem dá gargalhadas escandalosas com frequência, quem nunca ri, quem não fala acerca do que sente, quem fala demais, quem não consegue entender nem ser entendido, quem não retém as emoções boas, quem está sempre “do contra”, quem não tem amigos e quem é gelado denuncia problemas neste elemento.
Sendo a alegria a emoção produzida pelo coração, trata-se de uma energia positiva que  o coração desenvolve para dar estabilidade à pessoa.
Todos os órgãos ao produzirem uma energia, fazem-no de forma a dar estabilidade emocional e física. Daqui se depreende que esta energia (alegria) não só é indispensável como é parte integrante do ser humano.
São comuns as histórias, especialmente de idosos ou pessoas com um coração frágil,  que após gargalhadas intensas e repentinas sofrem um ataque cardíaco.
Foi através destas relações que os chineses consideraram a alegria como emoção energética do coração.
A alegria se moderada fortalece o coração e dá felicidade à pessoa.
No entanto, quando hiper estimulada por longos períodos de tempo ou quando aparece repentina e
muito intensamente tende a dissolver a energia (qi) do coração. É a sua existência em excesso que toma particular relevo na compreensão de determinada maleita cardíaca.
São considerados dois mecanismos para a presença patológica da alegria: a hiperestimulação prolongada, ou o aparecimento repentino e intenso.
 Estes dois mecanismos devem-se a estímulos externos provenientes do meio ambiente e se não conseguirmos controlá-los ou se o equilíbrio energético interno já se encontrar em perigo podem desencadear-se estados patológicos.
É a contra-parte negativa da emoção da alegria.
A alegria em excesso é considerada um estado patológico e chama-se euforia, podendo levar à loucura.
Em MTC existem dois tipos de loucura: a loucura de tipo yang e a loucura de tipo yin.
Ambas têm a ver com a função energética do coração mas, enquanto que a primeira tem a ver com estados de perturbação mental de grande agitação, a segunda tem a ver com as depressões.
É o coração que dirige a nossa capacidade de adaptar as reações interiores às exigências exteriores e quando essa adaptação se processa em equilíbrio ficamos alegres  somos capazes de amar.
Se, pelo contrário, não conseguimos gerir as nossas emoções e não nos adaptamos às exigências exteriores a nossa alegria de viver diminui.
Se cultivarmos estados depressivos e negativos eles espalhar-se-ão pelo nosso corpo como o sangue que é bombeado pelo coração a todas as partes do corpo.
Tomar a peito tudo o que se passa e viver sem prazer ou levar uma vida com excesso de paixão e prazer fragilizam o coração levando a maior ou menor prazo a doenças do foro cardíaco.
A alegria moderada conduz-nos ao amor e à compaixão e a um coração saudável.
SOBRE A ALIMENTAÇÃO
Na Dietética Chinesa, o sabor salgado tonifica a energia do coração, o sabor doce e o sabor amargo dispersam-na e o sabor ácido harmoniza-a.
O sabor pouco amargo tonifica a forma do coração; o muito amargo, o doce, o picante e o salgado dispersam a forma do coração.
O aspecto mais forte do Fogo está na capacidade que o coração tem de governar os sentimentos.
O excesso ou a deficiência do sabor amargo vão fazer com que a pessoa negue o que sente, tenha medo de demonstrar, ou ainda que se mostre demasiado excitada com os seus sentimentos.
Isso geralmente reflete-se no comportamento sexual, podendo a libido ser transferida para a comida, por exemplo, e provocando alterações na renúncia ou apetência por determinados sabores.
Para proteger o Fogo deve-se tomar algo amargo como digestivo, como por exemplo café, chá preto, chá verde, ou extrato de ervas e infusão de casca de limão.
Um pouco de amargo estimula todo o sistema do Fogo, porém, em excesso descontrola o ritmo do coração e a temperatura dos órgãos.
O desejo de comer um chocolate pode estar ligado à necessidade inconsciente de sabor amargo. Mas é preciso ter cuidado, pois o chocolate esgota a energia dos rins.
Quem comete excessos com chocolates e pretende alterar isso pode começar por consumir mais verduras e chás amargos, como por exemplo chá de carqueja.
Quando o Fogo está em equilíbrio a pessoa tem maior apetência por frutos frescos e suculentos, flores, cores, saladas cruas temperadas só com limão e vegetais diversos.

                                              O azedo vai ao fígado,
                                              O amargo ao coração,
                                              O doce vai ao baço,
                                              O apimentado ao pulmão
                                              O salgado aos rins,
                          É o que definimos como os cinco caminhos de entrada.


Deixando a Alma Irradiar - Em Sua Vida




Escrito por Deepak Chopra

A influência da consciência elevada é constante e sempre benéfica. Como uma luz quente derretendo uma escultura de gelo, sem se importar que o gelo tenha sido esculpido no formato de um monstro medonho; tudo o que conta é o derretimento. Se você não consegue sentir o calor de sua alma irradiando, ele está sendo bloqueado. A resistência só pode ser atribuída à mente. Esses obstáculos, sendo invisíveis, são difíceis de ser descobertos. Sua mente é hábil em se esconder de si mesma, e seu ego insiste em que a imposição de limites é uma de suas mais importantes tarefas. Portanto, a melhor maneira de observar o que você está fazendo é por meio do corpo. Seu corpo não pode enganar a si mesmo como pode a mente. Ele não tem como negar. Medo e raiva são suas respostas à maioria das ameaças. Quando o corpo registra tais emoções, alguma força exterior está pressionando seus limites.

O medo é fisicamente debilitante, e quando se transforma em terror, ele paralisa. O medo é expresso por uma contração no estômago, paralisia de alguns músculos, frio, palidez, tonteira, fraqueza e aperto no peito. A raiva é registrada por calor e rubor na pele, tensão muscular, aperto no maxilar, respiração rápida e irregular, ou ofegante, aceleração dos batimentos cardíacos e um estrondo nos ouvidos.

Esses são sinais inconfundíveis, mas a mente pode ignorá-los também. Repare a frequência com que as pessoas dizem “tudo bem, estou ótimo” quando seu corpo está demonstrando claramente o contrário. Você precisa confiar nas sugestões que seu corpo dá, mesmo quando sua mente está dizendo o contrário. A confiança começa por reconhecer a assinatura de cada emoção. Cada uma é uma marca à qual você continua resistindo. Alguma experiência está provocando estresse e isso acontece porque em vez de fluir através de você, essa experiência encontrou uma barreira. Talvez você não consiga ver o que está acontecendo, mas seu corpo pode sentir. Sentir é o primeiro passo para demolir barreiras e fazer com que elas não sejam mais necessárias.

É útil, portanto, explorarmos melhor esses fatores físicos. Quando dois sentimentos são relacionados, como raiva e hostilidade, ou tristeza e depressão, dediquei à emoção primária uma explicação mais detalhada.

Humilhação se parece com medo, causando fraqueza, mas não frio. O rosto enrubesce e a pele esquenta. Você se encolhe e se sente menor. O medo extremo faz com que você queira fugir. A humilhação faz com que você queira desaparecer. A humilhação fica impregnada no corpo e pode ser detonada pela mais pálida referência ao passado. Alguém que foi severamente humilhado, especialmente na infância, demonstra uma personalidade desatenta, indiferente, lânguida, irresponsável e extremamente tímida; o corpo fica cronicamente fraco e desamparado.

Embaraço é humilhação branda. Apresenta os mesmos sinais físicos, mas passa com maior rapidez.

Frustração é como raiva, porém mais comprimida. É como se seu corpo quisesse ficar zangado, mas não encontrasse o botão. Os movimentos ficam rígidos, outro sinal de que a saída está bloqueada. Frustração também pode ser a combinação de raiva com negação, em cuja situação você experimenta sinais de rejeição – olhar desviado, discurso curto e rápido, dar de ombros, tensão nos músculos do maxilar, respiração cansada. Em outras palavras, os verdadeiros sentimentos da pessoa estão estilhaçados. Algumas pessoas mostram sinais de raiva, como incapacidade de permanecer sentadas. Nem toda frustração está associada à raiva, mas mesmo quando alguém reclama estar frustrado sexualmente, por exemplo, irritação e raiva raramente se encontram distantes.

Culpa produz sentimento agitado, como ser preso em uma armadilha e querer desesperadamente escapar. Você se sente confinado ou sufocado, a respiração fica difícil. O peito se aperta e parece querer explodir para liberar a culpa enclausurada como se estivesse presa fisicamente. Dizemos que a culpa corrói, o que o corpo pode registrar como uma pressão crônica sobre o coração.

Vergonha é outro sentimento quente, provocando rubor no rosto e esquentamento na pele. Mas também ocorre uma sensação de entorpecimento interior que pode parecer fria e vazia. Como a humilhação, a vergonha o faz sentir-se diminuído; você se encolhe e deseja desaparecer. A vergonha está relacionada à culpa, mas parece mais um peso morto, enquanto a culpa é uma besta selvagem querendo estourar para fora de você.

Ansiedade é medo crônico, é uma emoção que enfraquece o corpo. Os sinais mais agudos de medo podem não estar presentes porque você cresceu acostumado a eles; seu corpo adaptou-se. Porém o corpo não pode adaptar-se completamente., e então o medo se extravasa por sinais, como a irritação, ausência de autocontrole, entorpecimento e insônia. O corpo pode ficar lânguido ou inquieto, reações que parecem opostas. Mas quando a ansiedade persiste por semanas ou meses, os sintomas têm tempo de mudar e se adaptar às circunstâncias individuais de cada pessoa. Em todos os casos, porém, se você se deitar quieto e mergulhar em seu interior, o medo estará presente logo abaixo da superfície.

Depressão se revela fria e pesada, letárgica e com baixa energia. Existem muitas variedades de depressão porque, assim como a ansiedade crônica, essa condição pode durar semanas, messes ou até mesmo anos. Seu corpo tem tempo de construir suas próprias e exclusivas defesas. Por exemplo, alguém que esteja deprimido se sente tipicamente cansado, mas nem sempre: tipos hiperativos podem agir forçando uma ação energética, apesar da depressão. Quando aliada a uma sensação de desesperança, a depressão pode deixá-lo indiferente e entorpecido; por que se mexer se a situação já é desanimadora para começar? Pessoas deprimidas também costumam se queixar de serem frias o tempo todo. Tropeçam fisicamente quando confrontadas com desafios, como se ficassem confusas e sem ação. Muita gente refuga quando fica deprimida, recusando-se a reagir; outras perdem toda a motivação. Seus corpos demonstram essas atitudes pela forma de se moverem hesitante, rígida e vagarosamente.

Tristeza é como depressão, porém ainda mais fria e dormente. O corpo pode parecer tão pesado e sem energia que a pessoa se sente morta viva.

Hostilidade é como raiva, mas não precisa de gatilho para entrar em atividade. Há sempre insinuações de indignação presente, combinada a um tipo de vigilância mantida em ponto de ebulição, alerta ao menor motivo para uma explosão de fúria. O corpo fica apertado, tenso e pronto para ação.

Arrogância é raiva disfarçada, como a hostilidade, e também é crônica. A pessoa vê sinais disso o tempo todo e só precisa do mais leve incentivo para começar a agir de forma orgulhosa, arbitrária e distante. A arrogância, porém, esconde sua raiva essencial em um nível mais profundo que a hostilidade, tão profundo que essa emoção normalmente quente se torna fria. Tornando-se comprimida e mantendo o controle, uma pessoa arrogante não explode; em vez disso, ela libera uma dose de fúria gelada, marcada por maxilares apertados, o olhar frio e expressões faciais rígidas.

Quando você detecta essas características físicas em seu próprio corpo, o primeiro passo é confiar nelas. O segundo é examinar sua motivação. Limites o levam a agir de maneiras que você não está plenamente consciente. Frequentemente, seu ego tem uma postura própria e está sempre tentando impô-la, mesmo que seu corpo não esteja disposto a aceitá-la.

Aqui estão alguns exemplos de posturas assumidas pelo ego:

Importância Pessoal é uma estratégia global para parecer maior, mais forte, mais no comendo ou no controle. As reações físicas tendem a ser arrogância e outros sinais de raiva controlada. Sinais de frustração indicam que nunca nada está bom o suficiente. O corpo costuma ficar rígido, o pescoço empinado e a cabeça erguida; o peito pode ficar atirado para a frente ou expandido. Junto a essas características, pessoas que se julgam importantes mostram um comportamento típico de impaciência, beligerância, indiferença e frieza. Quando desafiados, falam com ênfase, em tom categórico; quando superados, retraem-se e empacam.

Irritabilidade, ressentir-se ou ofender-se com facilidade é a estratégia do ego para lidar com o medo e a insegurança. A pessoa tenta projetar uma autoimagem mais forte do que é na verdade. Consequentemente, as coisas mais inofensivas acabam se tornando fortes ameaças ou feridas profundas. Existem níveis dessa estratégia, assim como em tudo o que o ego faz. Pessoas avarentas e ranhentas são cronicamente irritadiças e não precisam de gatilho, sentem-se zangadas e insatisfeitas o tempo todo. O egoísmo, que é uma instável projeção do foco em si mesmo, sempre aparece trazendo a sensação de que a pessoa é uma fraude. Portanto, ressentir-se é o modo egoísta de atacar primeiro com a finalidade de não ser descoberto.

Excesso de críticas e perfeccionismo são outra variação de atacar primeiro, antes de ser atacado por alguém. Nesse caso, o crítico teme ser visto como imperfeito. Há um sentimento oculto de ser errado ou incompleto. A sensação de nunca ser bom o suficiente vem à tona: “Nada pode estar certo com você se eu não estiver certo”. Quando nosso ego adota essa postura, ele acredita que está nos protegendo contra a ansiedade e a humilhação. Os perfeccionistas expõem critérios impossíveis, de forma que nada chega a ficar bom o suficiente, provando, dessa maneira, que estão certos em sentir que nunca conseguirão alcançar o que desejam. Existe também, obviamente, um elemento de raiva aqui incluso, visto que o crítico perfeccionista ataca as vítimas enquanto afirma; “Não é nada pessoal”. É sempre pessoal – para eles.

Dependência é a forma de o ego se fingir desamparado para evitar o próprio medo. Pessoas dependentes costumam se agarrar e agir de forma carente. Recusam-se a assumir responsabilidade. Tomam como modelo de perfeição pessoas mais fortes e tentam agarrar-se a elas e não as soltarem mais (venerando-as como heróis, pelo menos em fantasia). As consequências físicas decorrentes são ansiedade, depressão, humilhação. Quando estão felizes, são calorosas; adoram se amadas. Quando não têm ninguém em quem confiar, porém, tornam-se frias, distantes e deprimidas. Há sempre uma sensação de falta de clareza acerca delas porque não sabem como conseguir o que querem. Dependem de outra pessoa para fazer isso por elas, como crianças. O corpo irá sempre mostrar sinais infantis e imaturos, como fragilidade, descoordenação e predisposição a machucar-se e contrair doenças.

Competitividade, ambição desmedida, comportar-se de forma autoritária e arrogante são estratégias comuns do ego que externaliza satisfação e o torna dependente da vitória. O sentimento oculto é difícil de ser interpretado. Pode ser raiva ou medo, ou qualquer outra coisa, já que a pessoa se encontra tão focada no resultado externo que não há janelas voltadas para o interior. Os sinais físicos também são difíceis de ler porque pessoas competitivas exercem esforços constantes para se manterem enérgicas, positivas e decididas. No entanto, são fáceis de ser interpretadas quando fracassam, pois a reação é de raiva, frustração e depressão. Em vez de cuidar desses sentimentos, o novo vencedor espera até que desapareçam, enquanto recarrega suas baterias antes de voltar ao topo novamente. Mas não importa o quão exuberante e energizadas possam parecer, pessoas com competitividade obsessiva sabem secretamente o preço que pagam para continuarem sendo sempre “número um”. A subida até o topo as excita, mas sentem-se exaustas e inseguras assim que chegam lá, ansiosas sobre o que o amanhã trará – que inevitavelmente será mais novos jovens competidores como eles. Com o tempo, os vencedores podem acabar aturdidos e confusos. Construíram tantas barreiras internas para proteger seus sentimentos “fracos” – como poderiam chamá-los – que, quando finalmente decidiram olhar para dentro de si mesmos, não tinham ideia de como se mover naquele espaço.

Fracasso, resignação e passividade são as estratégias opostas às do vencedor. O ego, nunca se expondo a competições ou se comprometendo inteiramente, prefere observar à margem. Ele deixa a vida passar enquanto observa. A resposta física não é difícil de se perceber. Por ser lânguido, esse grupo apresenta sinais de ansiedade, um medo oculto crônico que os torna frios, preguiçosos, hesitantes, indefesos e vulneráveis. Costumam ter ombros caídos, como se tivessem sofrido uma derrota. O peito fica afundado e o corpo, inclinado para a frente. Costumam desviar os olhos ou manter o olhar no chão. Transmitem uma sensação geral de que não querem ser vistos ou notados, por isso seus corpos sempre parecem se encolher. A pessoa pode inclusive estar mantendo um emprego e sustentando a família, mas, por dentro, a sensação de fracasso é crônica; isso a faz sentir-se pequena, fraca e imatura, como se misteriosamente tivesse fracassado em crescer.

Para que ocorra a expansão da consciência, você precisa enxergar para além dessas posturas do ego e aprender a ser honesto acerca de suas motivações. Existe um tipo de negociação ininterrupta que acontece entre o ego e o corpo. Quando você fica consciente do que seu corpo está tentando lha dizer, o ego não consegue mais reforçar sua postura. Você tem prova física de que está bloqueando o fluxo da experiência, que deveria ser sem resistência, despreocupada e espontânea. Portanto, quando você se vir caindo novamente em uma estratégia fixa do ego, considere-a pelo que ela é e pare. Você precisa se perceber no exato momento em que começa a agir, salientando sua importância pessoal, dependência ou arrogância. Seu ego acionará o comportamento pré-arranjado automaticamente; assim como os músculos, comportamentos também têm memória. Uma vez engatilhados – mesmo que ligeiramente –, eles entram em ação.

Só pelo fato de estar consciente, você pode checar o seu corpo. Sempre haverá sinal de alguma emoção oculta. Sinta essa emoção, esteja com ela. O contato permite à sensação física dissipar-se naturalmente; seu desconforto diminui à medida que seu corpo libera a energia estagnada ou distorcida à qual você tem se apegado. Somente dessa forma você consegue romper suas defesas. A menos que esteja consciente, a mudança é impossível. Mas quando você traz consciência ao seu corpo, pode começar a ficar indefeso. A realidade passa a ser mais aceitável do jeito como é, não como você tenta forçá-la a ser.

Congratule-se por estar disposto a efetuar uma mudança. A consciência é capaz de vencer os limites mais restritos porque todo limite é composto por nada além de consciência que decidiu contrair-se em vez de se expandir. Parabenize também seu corpo pela honestidade. Ele tem deixado sua alma irradiar luz quando sua mente se recusou a fazê-lo. Você está fazendo uma conexão com seu corpo e cada conexão, por menor que seja, o deixa mais próximo de sua alma como o nível de vida em que você pode residir permanentemente e em total tranquilidade.

Deepak Chopra – do livro “Reinventado o Corpo, Reanimando a Alma”, Ed. Rocco.